sexta-feira, 3 de julho de 2015

Mais sobre os Aspectos legais da Educação Física

Atualização dos aspectos legais que envolvem a Educação Física Escolar no Brasil, com foco na rede pública de ensino. Serão tratados assuntos referentes à Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.696/98 (Sistema CONFEF/CREFs) e as normativas ligadas à disciplina de Educação Física na rede municipal de São Paulo.

 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96. Brasília, 1996.

BRASIL. Senado Federal. Lei 9.696/98. Dispõe sobre a Regulamentação da  Profissão de Educação Física  e cria os  respectivos  Conselho Federal e Conselhos Regionais de Educação Física. Brasília, 1998.

SÃO PAULO (Município). Coletânea de textos legais: Organização da Rede Municipal de Ensino. São Paulo, 2015.

Rui Anderson Costa Monteiro

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Professor Mestre em Políticas Sociais, Especialista em Direito Educacional e Especialista em Educação Física Escolar. Graduado em Educação Física e Pedagogia. Docente da Univesidade Nove de Julho (UNINOVE-SP) com as disciplinas de Políticas de Educação e Educação e Saúde. Professor de Educação Física da Rede Pública do Município de São Paulo. Autor do livro - Uma perspectiva da Lei de Diretrizes e Bases no Cotidiano Escolar. O foco nas atividades acadêmicas está no entendimento do cenário escolar por meio dos estudos voltados à legislação e às políticas de educação.


CURRÍCULO:Professor de Educação Física e Pedagogo. Especialista em Educação Física Escolar e Direito Educacional. Mestre em Políticas Sociais. Doutorando em Educação. Professor da Rede Municipal. Professor da Universidade Nove de Julho.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Editora Fontoura

Nosso Curso Atualizações em Educação Física e Esportes - CEU- Perus está com apoio da Editora Fontoura.



Os aspectos legais da Educação Física

Rui Anderson Costa Monteiro


Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Professor Mestre em Políticas Sociais, Especialista em Direito Educacional e Especialista em Educação Física Escolar. Graduado em Educação Física e Pedagogia. Docente da Univesidade Nove de Julho (UNINOVE-SP) com as disciplinas de Políticas de Educação e Educação e Saúde. Professor de Educação Física da Rede Pública do Município de São Paulo. Autor do livro - Uma perspectiva da Lei de Diretrizes e Bases no Cotidiano Escolar. O foco nas atividades acadêmicas está no entendimento do cenário escolar por meio dos estudos voltados à legislação e às políticas de educação.

Autonomia e identidade profissional de professores de Educação Física diante da Proposta Curricular do Estado de São Paulo

Tatiana Pereira de Freitas

Doutoranda em Educação na Universidade Nove de Julho, Mestre em Educação pela PUC-SP e Especialista em Educação Física Escolar pela FMU. Licenciada em Educação Física pela Universidade de Santo Amaro (2005). Atualmente é professora no curso de Educação Física da Universidade Nove de Julho - UNINOVE. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Física Escolar, atuando principalmente nos seguintes temas: Currículo, políticas educacionais, sistematização de conteúdos, Educação Física, prática de ensino, didática, história, autonomia e identidade profissional.

Resumo do trabalho

"Este trabalho busca analisar os mecanismos que professores de Educação Física utilizam para integrar seus saberes e atuar com autonomia diante de uma Proposta Curricular para a Educação Física do Estado de São Paulo. Trata-se de focalizar a autonomia dos professores pesquisados a partir das perspectivas de estudo da epistemologia da prática docente e identidade profissional. A escolha do tema autonomia do professor surge da observação do impacto da Proposta Curricular do Estado de São Paulo, de 2008, no cotidiano escolar e das dificuldades encontradas pelos professores em relação às situações de aprendizagem explanadas na proposta, assim como em relação às estratégias a serem utilizadas. A autonomia dos professores está ligada a uma contínua reconstrução de sua identidade profissional e dos mecanismos que utiliza para integrar seus saberes às demandas provenientes da proposta curricular. Os resultados permitem afirmar que: a proposta limita a autonomia dos professores de Educação Física no que se refere à elaboração e planejamento de suas aulas, mas, ao mesmo tempo, tem desencadeado movimentos de busca de novos conhecimentos sobre a disciplina. A situação de imposição e de cobranças a que os professores afirmam estar sujeitos em relação à proposta tem resultado em mecanismos de adaptações da proposta e mudanças na prática pedagógica A autonomia que os professores manifestam diante da proposta depende, de um lado, de seu percurso pessoal e formação profissional e, de outro, das condições objetivas de exercício da prática pedagógica, aos quais está ligada sua identidade profissional. Os professores aderiram à proposta em decorrência da valorização da Educação Física pelos diferentes atores da comunidade escolar, após sua implantação. As práticas pedagógicas dos professores foram, em parte, transformadas pela proposta, pois também a consideram necessária para a proposição de novos princípios para o seu trabalho, mas continuam marcadas por concepções tradicionais da Educação Física e preferência pela área de treinamento esportivo, que ainda permanecem, ao lado das exigências da nova proposta, influenciando sua prática docente."

História do Badminton

Badminton na escola

No dia 22 de agosto no nosso Curso teremos espaço reservado para o Badminton, sob a responsabilidade do Professor Waldemar Teixeira Pinto Júnior, Coordenador da 1ª Região da Federação Paulista de Badminton (FEBASP). Segue abaixo um pouco da história da modalidade, texto que está na apostila da FEBASP que será distribuída aos participantes:

A origem do Badminton é algo nebuloso. Há relatos que o Badminton originou-se numa prática disputada na China no Século V a.C. com os pés e uma peteca denominada Ti Jian Zi.
Na antiguidade, há mais de dois mil anos na Grécia, existia um jogo chamado “Tamborete e Peteca” (Battledore e Shuttlecock) que era praticado por adultos e crianças. O objetivo do jogo era rebater uma peteca com tacos, evitando-se que a mesma caísse no chão.
Sabe-se que foi jogado em outras épocas na China, Inglaterra, Polônia e um célebre quadro francês, Volant, de Bósia, prova que já era praticado em sua época (1762-1832).
A história do Badminton moderno começa na índia onde em 1870 oficiais da marinha britânica conheceram um jogo chamado Poona . O Poona passou a se chamar Badminton quando estes oficiais levaram o jogo para a propriedade de Badminton, pertencente ao Duque de Beaufort's, em Gloucestershire, Inglaterra.
Numa tarde de 1873, as filhas do Duque de Beaufort espetaram penas numa rolha de champanhe e levaram o jogo dos jardins para o Salão Grande do Castelo de Badminton, a casa de campo da família, para fugir da chuva. O jogo mostrou-se perfeito para ambiente fechado - sem vento para peteca leve e aconchegante para a nobreza.
Quatro anos mais tarde (1877) e o Badminton já tinha regras oficiais publicadas e ganhava praticantes na Irlanda e Escócia. Em 1887 e 1890 a regras foram revisadas ficando muito parecidas como as de hoje.
Rapidamente se espalhou pelo norte da Europa, pelo Canadá e pela Nova Zelândia.
Em 1893, foi fundada a Associação Inglesa de Badminton (The Badminton Association of England) que organizou o 1º Campeonato para Homens em 1899.
De 1903 a 1909, o All England torneio foi disputado na sede do London Rifle Brigade em Bunhill Row, Londres.
Fonte: The Telegraph, da Inglaterra (Geoff Hinder: Badminton All England 2010: History, 06 de marco de 2010).
Em 1934 foi fundada a Federação Internacional de Badminton (antiga IBF e atual BWF - Badminton Word Federation) com nove membros: Canadá, Dinamarca, Escócia, França, Holanda, Inglaterra, Nova Zelândia e País de Gales.
Na década da 1940, já era praticado na África e em muitos países da Europa.
Em 1940 a antiga IBF e atual BWF organizou o 1º Torneio Internacional por equipes masculina, a Thomas Cup, Troféu doado por Sir George Thomas.
Oito anos mais tarde, em novembro de 1948, foi realizada a primeira competição entre países. A Malásia, então parte do Império Britânico, foi a primeira vencedora, iniciando assim a supremacia dos países da antiga Indochina nesse esporte.
Nos anos seguintes mais países se tornaram membros, especialmente após a estréia do esporte nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992. Dominado por países asiáticos, como Indonésia, China e Coréia do Sul, o esporte tem cinco diferentes modalidades em Olimpíadas: jogos de simples masculinas e femininas, duplas masculinas e femininas e duplas mistas. O Badminton também esteve presente nas Olimpíadas de Munique-1972 como Demonstração e nas Olimpíadas de Seul-1988 como Exibição.
Hoje em dia, existem cerca de 160 países membros da BWF.
Existem, na atualidade, seis torneios principais promovidos pela BWF: Thomas Cup (campeonato mundial masculino de equipes), Uber Cup (campeonato mundial feminino de equipes), Sudirman Cup (equipes mistas), World Championship, World Juniors e World Grand Prix Finals.
Em 1995, o Badminton foi incluído nos XII Jogos Panamericanos em Mar Del Plata.
No Brasil, o Badminton passou a ser praticado de forma competitiva a partir de 1984 com a realização da I Taça São Paulo, organizada pela Associação Paulista de Badminton-APB e com o apoio da Secretaria Municipal de Esportes de São Paulo – SEME.
Em 1984 o Brasil participou do I Campeonato Sul Americano e em 1985 ganhou o II Campeonato Sul Americano. Os dois primeiros torneios foram realizados em Buenos aires Aires.
Em 1987 o Brasil participou pela primeira vez de um Campeonato Panamericano de Badminton realizado em Lima (Peru).
Até 1987 a APB era a única entidade que organizava torneios de Badminton no Brasil.
Em 1988 foi criada a Federação Paulista de Badminton-FPB que passou a ser representante junto a antiga IBF, atual BWF. Os fundadores da FPB foram os clubes Associação Esportiva Dragão, Associação Brasileira a Hebraica e o São Paulo Futebol Clube.
Em 1990, o Brasil sedia o IV Sul Americano de Badminton em Mairinque-SP com vitória do Peru e o Brasil ficou em 2º lugar.
Em 1993 é criada a Confederação Brasileira de Badminton – CBBd, tendo como fundadores a Federação Paulista de Badminton, Federação de Badminton de Brasília e Federação Catarinense de Brasília.
Em 1993 o Brasil ganha a sua primeira medalha de bronze no Panamericano realizado na Guatemala.
Em 1994 a CBBd filia-se ao Comitê Olímpico Brasileiro.
Em 1995, o Brasil participa pela 1º vez dos Jogos Panamericanos em Mar del Plata e do Campeonato Mundial de Equipes Mistas – Sudirman Cup, tendo ficado em 3º lugar no seu grupo de 5 países.
Em 1997 e 1999 o Brasil ficou em 5º e 4º lugares respectivamente no seu grupo de 8 países.
Em 1996 o Brasil participa do Campeonato Panamericano Infanto-Juvenil em Porto Rico, tendo obtido medalha de Prata em simples masculino e medalhas de bronze em duplas masculino e mistas.
Em 1997 o Brasil organiza o 1º Campeonato Sul Americano Infanto-Juvenil de Badminton em Campinas no Clube Fonte São Paulo. Neste torneio o Brasil conquistou 5 medalhas de ouro nas categorias sub-19 e sub-17.
Em 1998, o Brasil organiza o VI Sul Americano de adultos em Campinas no Clube Fonte São Paulo. Foi o campeonato Sul Americano com o maior número de países : Brasil, Argentina, Chile, Peru, Suriname e Uruguai. No torneio por equipes o Brasil ficou em 2º lugar e no individual o Peru conquistou todos os títulos. Neste mesmo ano o Brasil participa do Panamericano Juvenil no México.
Em 1999 o Brasil participa dos Jogos Panamericanos de Winnipeg, alcançando o 4º lugar em dupla masculina.
Em 2000, o Brasil participa do Panamericano Infanto-Juvenil em Cuba conquistando duas medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze nas categorias menores de 15 anos em simples e dupla masculina.
Em 2001 o Brasil conquistou medalha de Bronze em duplas no Panamericano de adultos.
Em 2003 o Brasil participa dos Jogos Panamericanos de Santo Domingo.
Em 2004 o Brasil participa do Panamericano Infanto-Juvenil de Badminton em Lima-Peru.
Em 2006 o Brasil conquistou 5 medalhas de ouro no Panamericano Infanto-Juvenil em Campinas.
Em 2007 o Brasil participa dos Jogos Panamericanos do Rio de Janeiro e do Panamericano Infanto-Juvenil em Puerto Vallarta (México).
Pela primeira vez, o Brasil conquistou uma medalha de bronze em dupla masculina formada por Guilherme Pardo e Guilheme Kumasaka.
Em 2008 o Brasil participa do Panamericano Infanto-Juvenil na Guatemala.
Em 2009 o Brasil participa do Panamericano Infanto-Juvenil em Porto Rico e dos Jogos Sul Americanos Juvenis na Colômbia.
Em 2010 o Brasil participa do Panamericano Júnior na República Dominicana conquistando 22 medalhas, sendo 5 de ouro, 6 de prata e 11 de bronze. Sedia também o 6º Sul Americano no Piauí.
Em 2011, através de uma pesquisa realizada em Santos, constatou-se que o Badminton chegou ao Brasil em 1938 no Clube dos Ingleses.
O Brasil conquista a inédita medalha de prata por equipes no Pan Jr da Jamaica.
Pela primeira vez o Brasil conquistou uma medalha em simples em Jogos Pan Americanos. Foi com o atleta Daniel Paiola que ganhou a 3º posição em Guadalajara.

Em São Paulo, temos Torneios Regionais que são classificatórios para os Campeonatos Estaduais. Além desses, temos também Torneios Seniores, de equipes mistas jovens e seniores, universitários e interescolares.


Informações podem ser obtidas pelo e-mail febasp@febasp.org.br

segunda-feira, 22 de junho de 2015

CULTURA ESCOLAR E SUAS MANIFESTAÇÕES NA EDUCAÇÃO FÍSICA

Cultura escolar e suas manifestações na Educação Física
Adelgício Ribeiro de Paula
Doutor em Educação (UFSCar), Graduado em Educação Física (ESEF Jundiaí)
Professor Rede Estadual de Educação de São Paulo, Profissional do Esporte na Prefeitura do Município de São Paulo

Nesta apresentação o autor pretende atualizar as informações de textos já publicados sobre a cultura escolar na Educação Física, acrescentando dados referente ao Ensino Médio. 

"Diante da diversidade de concepções, de propostas pedagógicas e formas de entender a educação física na escola, podemos constatar que as práticas são diferentes em cada unidade escolar. Isto é a cultura escolar, cuja construção tem uma historicidade, que é produto das relações que marcam o cotidiano da escola e daqueles que a produz, fato pouco estudado em Educação Física. O objetivo desse trabalho é fazer um breve levantamento sobre as diversas concepções e tendências pedagógicas que marcaram a Educação Física ao longo das décadas. Partimos da hipótese de que as práticas escolares são estabelecidas conforme a experiência de vida e a formação do Professor de Educação Física, bem como em razão das características dos alunos e da escola. Em algumas unidades escolares existe a prática deliberada de Futebol, em outras há o predomínio do Handebol, do Basquetebol ou do Voleibol, e também da Dança em suas mais diversas formas de manifestação. Por isso os estudos que procuram compreender por que numa escola há o predomínio de uma determinada prática ou concepção de educação física se põem como uma questão importante a ser investigada. Saber o que determina as práticas e os fazeres no cotidiano do professor de educação física na escola implica compreender os processos de construção da cultura e das práticas escolares."

Os textos, já publicados pelo autor, norteadores deste debate podem ser acessados nos seguintes links:





TREINAMENTO CONCORRENTE EM GANHO DE FORÇA RELATIVA MUSCULAR E RESISTÊNCIA AERÓBIA

Geser Ribeiro de Paula
Graduando em Educação Física, bolsista do programa de pesquisa PIBIC (ESEF Jundiaí)

Nessa apresentação o autor se propõe a analisar problemas de saúde presentes na nossa realidade cotidiana, cuja prevenção deve-se começar na escola.

Treinamento Concorrente em Ganho de Força Relativa Muscular e Resistência Aeróbia

"Existe na literatura algumas contradições sobre o Treinamento Concorrente, alguns autores afirmam que sua aplicação interfere no ganho de força, potência e hipertrofia muscular e outros alegam não haver influência nenhuma na prática do Treinamento Aeróbio  na mesma seção de Treinamento Resistido, sendo que o Treinamento Concorrente se trata da prática de exercícios de endurance na mesma sessão de treinamento de força. Com o aumento significativo de praticantes adeptos do Treinamento Concorrente, as academias entram em contradição ao prescrever este tipo de treinamento, a falta de informação e a falta de estudos faz com que a prática do treinamento seja mal aplicada e seus benefícios são quase nulos. O objetivo desta pesquisa consiste em comparar o efeito de dois tipos de treinamentos concorrentes (Exercício Resistido seguido de Exercícios Aeróbios x Exercício Aeróbios seguido de Exercícios Resistidos) na aptidão física de indivíduos treinados."

"A Síndrome Metabólica, também conhecida como síndrome X, síndrome da resistência a insulina, quarteto mortal ou síndrome plurimetabólica, é um distúrbio causado pelo conjunto de fatores: problema cardiovasculares, resistência a insulina nas regiões periféricas e pelo excesso de peso (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2014)."

"A importância de se debruçar para estudar essa síndrome se justifica pela incidência de morte atribuída a ela antes do 70 anos de idade, superando as doenças infectocontagiosas, doenças cardíacas, canceres, enfermidades respiratórias crônicas e doenças neuropsiquiátricas, segundo o Instituto Brasileiro de Geologia e Estatística - IBGE (2013)."

O autor irá apresentar-se no dia 15 de agosto, a partir das 9:00 horas.